Em janeiro aconteceu na Alemanha a edição de uma das maiores e mais tradicionais feiras de mobiliário e projetos de interiores (juntamente com o Salão de Milão): a Imm Cologne. O evento traz sempre uma alta expectativa, já que acaba sendo uma oportunidade de reunir fabricantes, pensadores, designers, arquitetos e demais profissionais da área.
Neste ano, uma novidade chamou atenção: um conceito chamado “círculos”, que nada mais era do que pontos estratégicos dentro da feira que promoviam encontros e vivência do mobiliário doméstico. O objetivo era entender como os arquitetos têm desenhado estrategicamente esses móveis para se organizarem nos lares e em outros espaços. Essa proposta foi muito interessante porque trouxe uma provocação especial para o desenho da feira, trazendo diversas tendências que falaremos a seguir.
Flexibilidade redefinida
A Imm Cologne destacou a flexibilidade no mobiliário, ligada a mudanças radicais no estilo de vida, principalmente após a pandemia. Essa tendência promove casas mais integradas, tornando os espaços versáteis e focados no bem-estar. Banheiros ganham desenhos inspirados em spas, enquanto cozinhas se conectam mais aos jardins ou salas de estar, integrando-se ao ambiente externo.
Os móveis multifuncionais lideram essa mudança, com tecidos adequados para uso interno e externo. Além disso, o mobiliário modular retorna com força, oferecendo soluções que se adaptam a diferentes espaços e orçamentos.
Para o arquiteto Alexandre Salles, há uma vertente minimalista cada vez mais forte, mas cruzada com cores mais ousadas. “É como se estivéssemos buscando um contraste, uma identidade, uma personalização para o cliente ou para o mobiliário que será usado, e isso está atrelado a uma expressão individual. Então fica muito claro que cores como o vermelho, amarelo e o verde serão tendências muito fortes a partir deste ano. Mobiliários específicos, como sofás e poltronas chegam também como recurso focal de destaque, com tons mais vibrantes e alegres.”, explica.
Sustentabilidade como foco central
A estética sustentável é o foco central, pensar na sustentabilidade é algo notável na indústria do design, que tem olhado cada vez mais no ciclo da vida dos produtos, otimizando seu uso e durabilidade. Por esse motivo, veremos muito uso de material com base em reaproveitamento ou base mais biológica, como por exemplo o cogumelo, mas aqui vale lembrar que é indispensável que essas peças venham sempre atreladas a um certificado ambiental.
Outro ponto interessante é a inspiração na natureza, com cores e formas mais suaves e orgânicas, com tons terrosos como uma referência direta à terra.
Aconchego e segurança
A feira alemã também deixou claro a questão do conforto e da segurança. Por mais que falamos em uma pandemia encerrada, a nossa insegurança higiênica sanitária persiste, então passamos a ter uma necessidade de sentir-se abrigado, tendo a nossa casa como um local de refúgio, e propostas de design mais tranquilo, com superfícies mais agradáveis ao toque, com um ambiente mais relaxante visualmente são pontos fortes.
Neste quesito, a indústria traz com força a questão de tecidos, padrões e texturas que vão realmente aguçar os nossos sentidos, como a madeira, o couro e as pedras. “Com linhas fluidas em painéis e no próprio mobiliário, as formas orgânicas também ganham força na marcenaria, permitindo que a criatividade se manifeste e adicione um toque todo especial e natural ao projeto.”, explica Bruno Garcia, diretor comercial da Movelaria Pipa, que já antecipou as tendências e criou alguns projetos que vão de encontro com as novidades.
Em resumo, as tendências percebidas na feira reforçam a importância de criar espaços mais funcionais, versáteis e esteticamente agradáveis. Além disso, a simplicidade flui de forma natural nos ambientes. Conte com a PIPA, que já põe em prática todas essas tendências, para e execução dos seus projetos. Entre em contato e saiba mais!
